segunda-feira, 6 de maio de 2013

Não Compre! Dont Buy!


Ultimamente tenho refletido sobre o consumismo. Meu e alheio.
Teoricamente sabemos que nosso valor esta no SER e não no TER, porém frequentemente voltamos para casa com sacolinhas inesperadas e uma leve sensação de remorso.
Compramos sem necessitar..
Uma frase que ouvi na semana passada foi o gancho para estacionar o carrinho de compras.
- Gostar não é comprar! 
Tão simples, mas o fato é que nos precipitamos em direção aos caixas de supermercados, lojas de departamentos ou boutiques de luxo quando gostamos, não quando precisamos.


Para que a precipitação e impulso do momento vire hábito não requer muito esforço, ou tempo. Consumismo exagerado é  fato frequente no cotidiano, impedindo que dediquemos nossa energia, e saldo bancário, em atividades mais gratificantes, ou menos dispensáveis.
Recentemente chamou minha atenção uma leitura  sobre jovem engenheiro que passou alguns anos viajando pelo mundo no mais espartano estilo mochileiro.
Ao retornar para o Brasil conseguiu  emprego de remuneração fixa.e relatava que seus gastos aumentaram na medida que se consolidava a permanência do salário.  Entretanto sem melhoria na qualidade de vida, pois as atividades prazerosas de contato com a natureza, boas leituras, meditação,  convívio pessoal, conhecimento de novos lugares e culturas se tornavam cada vez mais escassos.

Imagem: Martinica - 100 Dias de Ana Biselli

O consumismo invadiu o espaço das atividades que realmente lhe davam prazer!
Iluminou meu pensamento!
Várias leituras, reflexão e trocas de ideias me levaram ao firme propósito de  censurar a compra, limitá-la  ao que seja realmente necessário.
Tarefa difícil! Condicionamento ao estilo Pavlov considerando que sou uma fervorosa admiradora da perfumaria, da criação fashionista, e que, além de me encantar com a arte do design, moda, perfumes e cosméticos adoro vasculhar no comércio real e virtual as boas oportunidades de compra.
 O princípio básico é simples.


- Gostou do objeto, amou mesmo? 
 Pergunte-se da real necessidade.  Se você vive feliz sem, ou se é imprescindível para suas produções e espaços.
- Você consegue sobreviver não adquirindo?
 Esta tarefa que parece simples, mas não é, necessita de regras preestabelecidas que funcionem como âncora da impulsividade.
Uma amiga da minha filha, garota super hiper fashion, tem um hábito incrível. Elabora uma lista de peças que pretende (e precisa comprar)  raramente escapando do  propósito definido.
Neste contexto fiquei muito interessada na criação da lista para a compra inteligente.
De simplicidade engenhosa é a resposta.
Ela separa  todos os looks e conjuntos de coisas que chamam sua atenção. Analisa e reune pontos comuns entre as produções destacando a  peça ou objeto que apareceu com mais frequência.


Básico! Esta será  será o foco real de desejo. Com utilidade, não apenas o fruto momentâneo  de impulso consumista.
Portanto doravante será assim!
Continuarei minha busca incessante pelos aromas, porém a maior parte da minha experiência virá de amostras, recebidas, compradas, trocadas. Ocasionalmente de um frasco da minha imensa wishlist, quando um dos meus amadinhos chegar ao fim.

DICAS
- Lembre que gostar não é comprar.
- Pergunte-se se realmente necessita disto 
- Faça uma lista de compras.
- Não vá ao supermercado com fome
- Não vá ao shopping se estiver deprimida ou com TPM
- Não vá ao shopping na semana  que você recebe salário 
- Saia sem talão de cheques e cartões de créditos ou leve apenas aquele com  o menor limite.

PS: - Pense antes de ceder ao impulso da compra. A frase da hora é NÃO COMPRE! Mas se comprar for inevitável pesquise muito.  Procure pela qualidade e bom preço!


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