domingo, 19 de junho de 2016

Inverno 2016 / 2017



Começa em 21 de junho (2016) o inverno no Brasil!
As  formas estruturadas dos 80s, boêmia folk dos 70s , envolvidas em luxo de bordados brilhos e malhas "angorá", anunciam para onde se debruça o inverno 2017 do Hemisfério Norte.
Provavelmente veremos muito da continuação destes estilos em meados do próximo ano, nos ares gelados do Sul.
Descortina-se panorama colorido e ousado na gama de bordôs, lilases, rosas, azuis, caramelos e  vermelhos em veludos brilhantes ou lurex luminosos.
Entretanto  beges, marrons, cinzas, preto e branco permanecem imbatíveis,  como clássicos que são.
Cinturas marcadas em contraste com dimensões volumosas prometem repaginar linhas minimalistas e o visual clean.
Permanecem em vogas peles e couros, bordados folk, e os tradicionais padrões de tweeds, xadrezes e listras.

De maneira geral  o destaque vai para:


- Veludos brilhantes (molhado), couro e peles


- Glamour e "disco" dos 80s. Muita lantejoula, franjas e  lurex.


- Modelagem masculina versus...


...drapeados, babados, plissados e transparências.


- Malhas bordadas e/ou estampadas, tramas de rede e rendas.


- Cinturas marcadas, formas exuberantes e/ou volumosas.


- Comprimento no joelho,mini e  midi, inclusive para calças e pantalonas.


- Saias com fendas pronunciadas e pele a mostra em aberturas inesperadas.


- Casacos longos em lã, jaquetas em sintéticos, impermeáveis  matelassados,  vinil.


- Pelerines aconchegantes longas ou curtas.


- Vestidos com decotes em "V" pronunciado,  ombro assimétrico, ou ombros de fora.


- Terninhos em tweed, xadrez e risca de giz.


- Estilo militar, muitos botões, golas e golinhas.


- Malhas e casacos volumosos. Desproporcionais em contraste com as cinturinhas corselet.


- Bordados


- Estampas.


- Detalhes  renascentistas.


- Influência chinesa



Imagens:  Vogue, Getty, Fashioniser,

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Adoro Coletes!



Adoro. Super legais para compor visuais diferentes.
Nunca faltaram no meu armário, e como recentemente dispensei três que existiam há mais ou menos 15 anos, fui a procura de tecido para fazer um novo.
Encontrei pele! Sintética naturalmente.
E, procurando modelos me deparei com as últimas coleções.
Lindos! Em todos os comprimentos, cores, texturas e modelagens.
Agora estou com vontade de costurar uma meia dúzia...rsssss

























domingo, 20 de março de 2016

Bohemian, Boho, Hippie Chic...



Tenho uma queda por estes estilos que usam peças artesanais, recicladas, gemas semi-preciosas, metais quase nobres,visual um tanto exótico ou despojado.


Desde o  final da  adolescência até  o momento  não dispenso o garimpo nas lojinhas de artesanato, produtos indianos ou alternativos,  buscando acessórios e peças de vestuário.
Na decoração idem, embora em décadas passadas não estivesse nem um pouquinho preocupada em identificar estilos.
Pouca informação disponível, alguma distração e muita ocupação.


Hoje Boho e hippie Chic estão em alta. Moderníssimos!
O que comprova a teoria  aplicável à moda:
- Nada se cria, nada se perde, tudo se recicla.

Bohemian ou Boho Chic

Imagem:No centro Young Bohémienne: Natalie Clifford Barney (1875–1972) at the age of 10 (painting by Carolus-Duran) Wikipedia . Esquerda Sienna Miller. Direita Mischa Barton

Bohemian na virada do século XIX para o século XX consistia num estilo de vida não convencional, artístico, cigano ou nômade.
No século XXI ressurge, através da influência do movimento hippie,  principalmente como referência de moda e decoração que foge do burguês, do padrão comportado.
Atualmente  se é boêmio ou hippie  ganhou  o nome de  Boho Chic. Ou Bohemian.


Nunca usei o look total do estilo, preferindo misturar a tendência Boho com peças convencionais. Combinação que não tem erro.
Continuo gostando e interpretando de forma pessoal como miscelânea fashion onde é permitido ousar, misturar e brincar com peças de diversas procedências e texturas.


A escolha de acessórios fartos combinados à peças exóticas requer algum cuidado, pois é fácil cair no exagero folk, meio caricato.
Contudo ao encontrar o meio termo  tudo  fica super elegante.


Bijuterias ou joias, com metal e pedras semi nobres, podem ser delicadas ou extravagantes. Depende do biotipo de quem usa. E da personalidade.


Boho adora renda, crochet e tricot. Alguma peça artesanal é  indispensável.


Vestidos,  em vários comprimentos, abusam das texturas, dos estampados e principalmente da fluidez, do movimento nas saias.



Escuros, coloridíssimos, ou em tons delicados o importante é um detalhe original, um toque de charme inesperado, como o bordado pueril aliado ao decote sensual.


Franjas nunca caem em desuso. Da mesma forma a preferência pelas fibras naturais, texturas e tons que remetem a Natureza. Há quem não dispense botas e chapéus.


Bordados, pedras, miçangas, plumas, penas, e as mais variadas aplicações  fazem a composição .


Shorts disputam com as saias curtas  lugar de destaque nas produções urbanas.


Receita infalível é misturar roupas  delicadas com acessórios rústicos.


É muito chic e não discrimina idade!


Ambientes refletem o estilo também!
Boho gosta de arte, de misturar peças de época e design  diferentes na decoração. Também não abre mão de arquitetura e arte original,  bem distribuída.


Quer sempre muita luz.

 E a Natureza por perto.


Alguns preferem o visual clean, primando pela economia de objetos e cores. Outros adoram a profusão.


Entretanto todos  os gradientes da decoração Boho estão ligadas pelo denominador originalidade.